sexta-feira, 23 de maio de 2014

Você gostou do novo Godzilla e conhece sua origem? (Contém 1 SPOILER)

Neste ano Gareth Edwards foi o diteror, no novo remake do "rei dos monstros" Godzilla. Gojira como também é chamado no Japão, onde teve sua origem, foi criado para representar metafórica e ilustrativamente o poder das armas nucleares, se alimentando de radiação e causando ao homem o mesmo terror nuclear que apavorou Hiroshima e Nagasaki em 45. A primeira aparição do monstro foi justamente nessa época onde o mundo ainda estava apreensivo com as guerras e em 53 estreou o primeiro filme do Godzilla, chamado Godzilla (dã). Desde então a franquia, foi muito explorada tanto em filmes, quanto em desenhos animados e quadrinhos. Além da sua história própria, ao longo do tempo começaram os crossovers e com isso vieram algumas ideias para ganhar dinheiro malucas como Godzilla Vs King Ghidorah (Dragão de 3 cabeças); Godzilla Vs King Kong (Tadinho do macaquinho); Godzilla Vs Hedorah e Godzilla Vs Biollante (Trailer ao lado).

Como não se tem uma única história nem origem de Godzilla, vamos ao filme atual. Confesso que um dos motivos que me fizeram querer assistir o filme foi a presença do brilhante ator Walter Wh ... digo, Bryan Cranston  e toda essa animação acabou quando seu personagem morreu aos 15 minutos de filme e me dei conta de que o protagonista era o personagem interpretado por Aaron Taylor-Johnson que também será o Mercúrio no segundo filme dos Vingadores. A adaptação foi boa, porém não teve tanta alusão à sua cultura japonesa e ao real significado de Godzilla que é o poder nuclear voltado contra os homens. Na trama, Godzilla é o herói restabelecedor  do equilíbrio segundo Ken Watanabe e a real ameaça são os 2 mútuos que vão se reproduzir e acabar com o planeta. Godzilla já foi retratado como herói antes, porém em raras sagas.

De qualquer forma, o filme não é ruim e com efeitos honestos (tirando a radiação que sai da boca do Godzilla), nos EUA sua estreia arrecadou R$ 206 milhões (US$ 93 milhões) só estando atrás até agora da estreia de Capitão América 2 que arrecadou US$ 95 milhões, sim, por incrível que pareça The amazing spider man 2 fez apenas US$16 mlhões em sua estreia. Apesar dessa grande marca, os críticos não apontam Godzilla como um filme com potencial para ser super premiado.


 
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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Por que jogamos video game?

Gamer - Por que é legal!
Chato - Assistir a um bom filme também é legal, agora me diga por que você escolhe jogar?
Gamer - '-'

Este texto não está aqui para tentar ser sério


Bom, eu nem sempre joguei muito video game, na maioria das vezes preferia pique esconde e polícia e ladrão. Mas tinha meu mega drive que guardo até hoje com muito carinho, e nessa época os jogos não tinham gráficos realistas e poucos eram os jogos que prendiam o jogador com uma boa história. Sendo assim, eu e acredito que mais gente, jogava só por diversão e pra passar o tempo ao invés de estudar né. Quando ganhei meu Playstion 1, comecei a ter contato com jogos beeeem diferentes, com gráficos horríveis hoje em dia, mas que na época faziam as pessoas falar "como é que pode né?". Joguei muitos jogos bons nesse console, mas o que mais me prendeu e foi o primeiro jogo que virei fã de carteirinha foi - Metal Gear Solid 2 - Jogava horas e como não entendia nada de inglês, as vezes acabava inventando uma história por minha conta. A partir daí fui comprando apenas os consoles da sony, por preferir e ter sido o primeiro que me apaixonei quando adolescente. Até que conheci o que para mim é o maior "jogo" da história da humanidade mega boga puxa puxa, estou falando de The Last of Us. Sim, jogar esse "jogo" não foi nem de perto parecido com aproveitar as outras histórias de outros jogos que tive contato até então, conforme eu avançava na história de The Last of Us, eu ficava mais triste por saber que me aproximava do final, em contra partida me apaixonava mais ainda por Ellie e Joel. Obviamente, fica mais fácil para um jogo da geração do Ps3 ser meu "jogo" favorito quando comparados com os Atari, justamente pela tecnologia que é oferecida na construção desses jogos atuais. O gráfico e jogabilidade contaram muito para meu entusiasmo com o "jogo", mas ... o que me cativou e me fez dizer "o melhor 'jogo' ever" foi pôr a história do jeito que foi posta e criar um filme jogável, sim a história do jogo foi o fator principal para mim. Enquanto jogava, eu ficava com medo, ria, ficava apreensivo enquanto tentava salvar Ellie da morte, assim como Joel ficaria se fosse de carne e osso, e depois que terminei a campanha, pensei "como pode um 'jogo' ser tão bom assim?".


Não sei se repararam, mas aqui em cima escrevi "jogo" entre aspas, costumo brincar com os meus amigos que também jogam video game que para mim The Last of Us não é um jogo, mas uma experiência de vida que todos deveriam experimentar. Para quem não conhece a história do "jogo", ela tem como protagonistas Joel e Ellie que vivem em um tempo onde um fungo tomou conta do mundo, contaminando as pessoas e transformando-as em não-zumbis (parem de falar que são zumbis!). Joel é um mercenário e contrabandista que perdeu sua filha quando o fungo começou a se espalhar, que trabalha com Tess sua parceira de trabalho e que recebe um serviço diferente, transportar uma garotinha, Ellie que é uma órfã de 14 anos, até um certo lugar e entregá-la para algumas pessoas. Obviamente joel anti-herói, encara aquilo como mais um trabalho e não quer saber de Ellie, apenas de concluir seu serviço. Porém ao longo da campanha os dois acabam criando um vínculo que é reforçado pela perda anterior de Joel, sua filha. Não vou contar a história toda do jogo, mas o importante é ver um relacionamento tão bonito sendo criado do nada. The Last of Us foi super premiado em 2013, só pela D.I.C.E Awards, obteve 10 prêmios, incluindo o prêmio de Game of The Year; excelência na direção do jogo; excelência em inovação; história; engenharia visual etc.
 

O motivo desse blá blá blá todo, foi mostrar como eu entendi o poder que uma realidade virtual jogável tem. Nós seres humanos, na maioria, e também não humanos (E.Ts) passamos nossa vida tentando ter histórias e experiências, seja pra contar pros filhos, pros amigos ou algo que você tenha só pra você, porém somos muito pobres em experiências, não conseguimos fazer tudo o que queremos ou que achamos legal; não vou conseguir ser um espião de uma agência mundial ultra secreta (Metal Gear); não vou ficar preso na ilha de Lost e ser super foda em tudo que faço (Tomb Raider); Não vou poder tentar tomar a terra de volta enquanto viajo por várias galáxias (Mass effect); não vou ter poderes de fumaça, neon, eletricidade, poder voar e jogar pessoas a metros de distância com eles (inFamous) e não vou conseguir metade disso mesmo que viva 10 mil anos, porque nem mesmo Raul Seixas relatou isso em suas músicas. Com isso se divertir com um console, além do próprio ato de entreter, proporciona uma experiência, mesmo que momentânea mas REAL, e por isso estamos sempre à procura de jogos melhores, gastamos muito dinheiro com uma placa de vídeo para rodar jogos com gráficos melhores, mais realistas e por isso, quanto melhor for o jogo, melhor é a experiência, justificando aqui meu amor por The Last of Us. Se você discorda do que eu disse sobre experiências e tudo mais, jogue Slender e Outlast na sequência e tente não ficar com medo, (rs) brincadeira.



 
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quarta-feira, 21 de maio de 2014

Tartarugas ninjas o Filme e seus novos narizes

Não é novidade para a maioria das pessoas que está marcado para agosto de 2014 o lançamento de Tartarugas ninjas - Mutantes adolescentes ou Teenage Mutant Ninja Turtles abreviado como TMNT. Para aqueles que assistiam de vez em quando ou conhecem mais ou menos o desenho, vamos tentar trazer aqui algumas informações e falar também de como ele começou. O primeiro desenho (desenho no papel, ilustração) do grupo foi feito por um dos seus 2 criadores em um guardanapo como forma de brincadeira. Saíram para se distrair e aliviar a pressão de serem ilustradores amadores e frustados, e então Peter Laird desenhou uma tartaruga com um chaku e depois desenhou o resto do grupo dando o nome irônico de "tartarugas ninjas", como se hoje, um desenho em uma folha tivesse o nome de Tamanduá albino de cueca vermelha. Após um insight da dupla (Peter Laird e Kevin Eastman) decidiram acreditar que aquela ideia de desenho sem sentido pudesse fazer sucesso. Seguindo sua origem "tosca" a história e o primeiro quadrinho foi levado na zoação literalmente, tentando fazer paródias com outros quadrinhos de sucesso como os da Marvel. O nome dos personagens são baseados nos grandes mestres do renascimento, Leonardo Da vinci, Rafael Sanzio, Donato di Niccoló di Betto Bardi, também conhecido como Donatello e Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni.

 
A história já nos quadrinhos seria iniciada por quatro tartarugas comuns sofrendo um acidentee  sendo atingidas por material radioativo e caindo no esgoto, tornando-se assim o grupo que conhecemos até  hoje e sempre tendo como marca o humor e assinatura descontraída do gênero e claro, muita pizza.

Como qualquer um com uma ideia inicial e sem capital para investir naquela ideia, Kevin e Peter correram atrás de editoras e tomaram NÃO de todas elas. Sem ajuda de patrocínio tiraram do próprio bolso e dos familiares uma quantia para imprimir 3000 quadrinhos em preto e branco. A partir daí essa quantidade aumentou e logo vieram propostas para ilustrar a história em editoras grandes, uma linha de brinquedos das tartarugas e uma série animada, sendo assim os criadores tiveram que adequar o produto para o público infantil, já que até então as histórias eram bem violentas e com humor não recomendado para esse público.

As tartarugas ninjas tiveram desenhos e longas recordistas durante um bom tempo e agora com uma tecnologia decente, Jonathan Liebesman tem a missão de dirigir esse novo filme da série. Desde o primeiro trailer sneak peek, o filme já gerou polêmica e discussão entre os fans. A grande discussão é na aparência dos personagens especificamente no nariz de cada um. Alguns gostaram outros preferiam a aparência original (Eu gostei de como ficou:D)

Aparentemente o filme vai mudar um pouco o nascimento dos mutantes, que desta vez serão criados em laboratório para tentar dar um jeito na violência de Gotham City (Wat?), uma história comum, mas exige abstração ao assistir o filme como em transformers. Prevejo gente saindo do cinema com "Que filme ruim, tartarugas ninjas criadas com experimento radioativo". Você está indo assistir um filme de uma franquia com 30 anos de existência chamado TARTARUGAS NINJAS - MUTANTES ADOLESCENTES, e espera ver um filme super realista com embasamento científico? Vamos ver como Liebesman diretor também de fúria de titãns 2 e o massacre da serra elétrica (2006) irá se sair. E por último, Megan Fox!






 
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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Texto inspirado no filme "The breakfast club"

“Um comportamento, uma personalidade, atitudes são sempre muito facilmente julgáveis. Julgar mal consiste na não correspondência que alguém tem ao se deparar com um ato terceiro. Não estou falando aqui de qualquer julgamento, me refiro à identificação. Identifico-me com aquele que ama a sua esposa, com aquele que procura alcançar um estado de paz em vida, com o poeta, com o astrônomo, me identifico também com aqueles grupos que direcionam as atenções para o que realmente precisa ser notado, com os estudiosos, com os fanáticos, com os seguidores de Clarisse que estão sempre pensando para dentro de si, buscando respostas para as perguntas que surgem quando as vossas cabeças se põem sobre o travesseiro. Julgo, agora, os delinquentes, os super vaidosos, os que põem suas vontades acima do direito alheio, os ignorantes que querem continuar ignorantes, aqueles que estão sempre mudando de comportamento, hora idílico, hora pachorrento, julgo os políticos corruptos, julgo até mesmo meu país e meus familiares e quando eu digo “julgar” é no sentido de reprovar, apontar o dedo e dizer “você não vai chegar a lugar algum agindo assim” ou “esse homem cresceu errado”. Julgar é uma barreira, é um medo, é muito fácil julgar, muito mesmo. Certo dia alguns jovens completamente diferentes passaram o dia juntos contra as suas vontades, cada jovem agia ou tinha alguma atitude que enojava o outro e assim a tal barreira se erguia. Com o passar do dia eles inevitavelmente, entre brigas e muros, tiveram alguns diálogos, foi o suficiente para aprenderem ali uma lição importante, descobriram como era a vida de cada um ali presente, cada dificuldade, cada fator que contribuía para estarem ali. Alguns se abriram falando como era o relacionamento com os pais, como a sua família foi destruída, como era a cobrança em cima deles, como cresceram e quando deram conta de tudo, estavam entre amigos fazendo uma seção de terapia. Foi incrível, cada um conseguia entender as angústias, os medos e as atitudes do outro e assim a barreira que os separava do “novo” foi desfeita junto com o julgamento que tinham anteriormente. No final do dia eles se despediram sabendo que o outro o conhecia de uma maneira diferente, sem maquiagens, sem julgamentos, eles apenas se identificavam e sabiam que ninguém mais os conhecia daquela maneira e nunca mais se viram. Um homem é diferente do outro e por isso quer se sentir assim, construindo opiniões e segregando ideias, não é um comportamento egoísta por egoísmo, é um comportamento egoísta por natureza, por evolucionismo. Porém quando rompemos com muito esforço essa vigência, percebemos algo encantador, somos frutos dos nossos próprios julgamentos, quando construímos um conceito reprovador em cima de outra pessoa, nos afastamos cada vez mais dela, cada vez mais distanciando a chance de um dia sermos iguais. Além do julgamento entenderá o pequeno mundo ao seu redor e isso fará com que entenda a ti mesmo.” - Anton Douglas Follett